segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Tufão e eu..

Acabei de ler o livro Marley & Eu - A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo de John Grogan, o livro é simplesmente fantástico, ainda mais pra quem adora cachorros. Inspirada no livro resolvi escrever sobre o único cachorro que tive (tenho).
Ao longo dos meus 14 aninhus eu tive apenas um cachorro, que se chama Tufão, ele tem os pêlos pretos, magro e é bastante atentado, a raça é pastor alemão, o Tufão gosta muito de mim e eu muito mais dele, pra que eu lhe dê meu coração e em troca receba o dele, foi a partir dai que comecei a gostar de cachorros, o quintal daqui de casa não é muito grande mais é onde o Tufão passa a maior parte do tempo correndo, fuçando aqui e ali, . Aos poucos o Tufão foi conquistando o amor, carinho de todos em casa, até minha mãe que não gosta de animais, as vezes fica brincando com o danado do cachorrinho, (lógico que isso acontece raramente). Tufão parece ter uma energia que nunca acaba, está sempre aprontando, fazendo xixi onde não deve, puxando uma coisa ou outra, logo no início ele atacava tudo que via pela frente, quantas havaianas perdemos, pois ele simplesmente cerrava nos dentes as duas correias da sandália impedindo o uso da mesma. Ele faz de tudo pra chamar sua atenção quando se sente carente ou quando quer brincar. O que importa é que ele conquistou sem sombra de dúvidas o meu amor,o meu carinho, o meu afeto,é meu companheiro, é quem vai me acordar de manhã, (isso quando encontra a porta do meu quarto aberta), e é tão confortante acordar e olhar pro lado da cama e ver ele ali com as patinhas sobre o colchão como se estivesse velando o meu sono, só esperando o momento em que eu vou me virar e vê-lo ali pronto pra sair correndo pela casa, isso quando ele não resolve tirar um cochilo embaixo da minha cama, mas basta que eu coloque o pé no chão pra que ele saia debaixo da cama e se ponha sentado ao lado da mesma esperando que eu saia do quarto, como se estivesse ali pra me mostrar o caminho que eu sei de cor. É o amor mais verdadeiro que existe, é aquele que me ama sem esperar nada em troca, mesmo que eu bata nele, ou o xingue é aquele que quando eu digo o nome vem com o rabinho abanando como se nada tivesse acontecido. É quem consegue derreter meu coração, mesmo quando ele faz algo imperdoável, mas que ao olhar pra mim com aqueles olhinhos de piedade, faz com que eu esqueça qualquer possível raiva que eu possa estar sentindo no momento. Amo o Tufão e não gosto nem de pensar que um dia ele não estará mais entre nós. E o mais importante disso tudo é que sei e sinto que ele me ama também.
P.s.: Fotinha do Dino quando criança ainda, agora ele tá maior.

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